Oculto Luar

De Sexta Poética
Revisão de 15h47min de 7 de junho de 2012 por Solstag (discussão | contribs) (formatando e categorizando)
(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)
Ir para navegação Ir para pesquisar


Oculto Luar

Manhã de lua cheia
Bosejos regulados,
Apesar de segurados com mãos frias.
Alívio por inteiro,
Passos sorrateiros,
Olhos tranqüilos.

Lembranças vagas
Sorrisos antigos agora restaurados,
Covinhas marcadas,
Levam a pensar – ‘’Voltará’’.

Escova na boca, pasta ‘’gosmenta’’
O relógio apressa,
E atormenta
Ao tilintar ‘’tic Tac tic Tac...’’

Quando se olha ao redor, onde está?
Foi-se embora
Mas a noite a fará voltar.
‘’Ingênua!’’ É o que dizem
Ela sempre esteve lá,
Mas a esperança exagerada,
Não deixou-me enchegar.

O dia se foi,
Olhos tranqüilos novamente,
O relógio a minha frente,
Faz-me esperar.

Se tão somente o céu revelasse,
Quantas estrelas, á chegada do sol apagasse,
Saberia então a razão
Da procura da Lua á presença do sol.

Chá na mão, da janela se observa,
O esplendor daquela que nunca tem se apagado,
Presente para sempre,
Para os tempos designados.

Heidy Thiemi 09-05-12