Outono e Crepúsculo: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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Edição das 09h49min de 10 de outubro de 2009

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Inspirado em Rubens Alves

Creio estar chegando no outono de minha vida, ou No crespúculo Engraçado que são,respectivamente, Minha estação e hora preferidas

Não sei quanto tempo dura o outono Ou, a hora crespuscular de nossas vidas Só sei que espero nele(a) repousar Repousar vendo as folhas amareladas e avermelhadas A cairem das árvores Vendo o vento as levarem em redemoinhos para bem longe

Sentindo a aragem fria, mas vislumbrando no horizonte O sol a brilhar. Mais fraco, mais brando, mais ameno Mas, nem por isso menos bonito

Ao contrário, nessas estações/horas ele assume Tonalidade multicoloridas Nos fazem a todos e tudo mais bonitos e até mais ternos, mais emotivos... É como se estívessemos sob a luz de velas

E as folhas? Ah, pisar sobre folhas secas e ouvir o burburinho chiando a nos embalhar as passadas... Ao mesmo tempo marcam-nas com notas musicais Nos fazem diminuir o ritmo para que melhor ouçamo-nas.

Na verdade, penso que é intencional, Que o fazem mesmo para diminuir nosso ritmo Como a murmurarem: Acalma-te, o outono pode acabar logo se correres Não passe rápido demais, Olhe as cores, escute os pássaros, sinta o cheiro das frutas...

O dia já está se acabando Já cumpriste tuas obrigações É hora de descançar, ainda! Depois do outono vem o inverno... Depois do crespúsculo vem a escuridão!

Fica-te mais Acalma-te Descansa Ainda tens que construir aquela canoa...

                       23/12/2006