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De Sexta Poética
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<poem>
Nosso pulmão está repleto de cinzas,
Nosso pulmão está repleto de cinzas,
sinto dificuldades de respirar nesta imensidão,
sinto dificuldades de respirar nesta imensidão,
Mentes e História,
Mentes e História,
População,
População,
Cidade das cinzas e da corrupção...
Cidade das cinzas e da corrupção...
Me contento ao saber que ainda existe pureza,
Me contento ao saber que ainda existe pureza,
na arte,
na arte,
nos sonhos,  
nos sonhos,  
nos corações...
nos corações...
a metrópole cresce e não se estremece,
a metrópole cresce e não se estremece,
em meio a toda esta poluição.
em meio a toda esta poluição.


A nossa realidade é sinônimo da ganância,
A nossa realidade é sinônimo da ganância,
muitos vivem no luxo,
muitos vivem no luxo,
enquanto outros, no lixo.
enquanto outros, no lixo.
Mentes e História,
Mentes e História,
População,
População,
Cidade das cinzas e da corrupção...
Cidade das cinzas e da corrupção...


Não seja refém da sociedade,
Não seja refém da sociedade,
busque a felicidade dentro de sua alma,
busque a felicidade dentro de sua alma,
ninguém será capaz de ferí-la,
ninguém será capaz de ferí-la,
seja autor e não personagem coadijuvante.
seja autor e não personagem coadijuvante.
Negligências só seram sanadas,
Negligências só seram sanadas,
quando o justo falar,
quando o justo falar,
se rebelar,
se rebelar,
demonstrar sua opinião,
demonstrar sua opinião,
aquele sentimento verídico de seu coração.
aquele sentimento verídico de seu coração.


Nunca aprisione sua criança interior,
Nunca aprisione sua criança interior,
ela se expressa melhor que o político,
ela se expressa melhor que o político,
o mestre, o homem...
o mestre, o homem...
Ela é sensível,
Ela é sensível,
valente e incorrompível.
valente e incorrompível.
Transforma a simplicidade em diversão,
Transforma a simplicidade em diversão,
faça do lixo sua arte,
faça do lixo sua arte,
respire-a sem limitação.
respire-a sem limitação.


 
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[[Categoria:Priscila Bitencourt]]
[[Categoria:Priscila Bitencourt]]

Edição atual tal como às 03h54min de 3 de abril de 2010

<poem> Nosso pulmão está repleto de cinzas, sinto dificuldades de respirar nesta imensidão, Mentes e História, População, Cidade das cinzas e da corrupção... Me contento ao saber que ainda existe pureza, na arte, nos sonhos, nos corações... a metrópole cresce e não se estremece, em meio a toda esta poluição.

A nossa realidade é sinônimo da ganância, muitos vivem no luxo, enquanto outros, no lixo. Mentes e História, População, Cidade das cinzas e da corrupção...

Não seja refém da sociedade, busque a felicidade dentro de sua alma, ninguém será capaz de ferí-la, seja autor e não personagem coadijuvante. Negligências só seram sanadas, quando o justo falar, se rebelar, demonstrar sua opinião, aquele sentimento verídico de seu coração.

Nunca aprisione sua criança interior, ela se expressa melhor que o político, o mestre, o homem... Ela é sensível, valente e incorrompível. Transforma a simplicidade em diversão, faça do lixo sua arte, respire-a sem limitação.