Sexta, 26/06/2009: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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Sem resumo de edição
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Linha 16: Linha 16:
meu azar é ser candango
meu azar é ser candango


Quando eu vou na Esplanada
Quando vou na Esplanada e subo num edifício
sei que estou na capital
eu vejo que estou na capital
Mas me sinto um estrangeiro  
Mas me sinto um estrangeiro  
não conheço um conterrâneo
não conheço um conterrâneo
Linha 23: Linha 23:
Quando eu chego lá em cima
Quando eu chego lá em cima
se me abre um céu azul
se me abre um céu azul
Isso aqui é uma ilha ...
Dizem que Isso aqui é uma ilha ...
sou nascido em Brasília
mas eu sou nascido em Brasília


Todas as línguas eu falo
Todas as línguas eu falo
e me equilibro em mim
e me equilibro muito em mim
Quando chegam as férias
Quando chegam as minhas férias
eu não tenho pra onde ir
eu não tenho pra onde ir



Edição atual tal como às 05h55min de 2 de novembro de 2012

<poem>

Todos nós temos orgulho do lugar onde nascemos Mas sai governo e entra ano meu azar é ser goiano

Meu, não nasci paulistano nem sou carioca mermão não sei xote forró baião e nem tomo chimarrão

Eu não vim lá do Nordeste muito menos vim do Norte Sou daqui eu não sei tango meu azar é ser candango

Quando vou na Esplanada e subo num edifício eu vejo que estou na capital Mas me sinto um estrangeiro não conheço um conterrâneo

Quando eu chego lá em cima se me abre um céu azul Dizem que Isso aqui é uma ilha ... mas eu sou nascido em Brasília

Todas as línguas eu falo e me equilibro muito em mim Quando chegam as minhas férias eu não tenho pra onde ir

meu azar é ser Brasília, meu azar é ser candango, meu azar é ser goiano.