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(Poema da semana atualizado com Semiótica:Primeireidade)
(Atualizando Poema da semana com "Apenas mais um Blues Triste")
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<poem>
<poem>
            (para o Professor Yasbeck)
Mais uma vez estou morto
Olhos abertos para os céus
Cinzas, frios, infinitos
A chuva cai sobre meu corpo
Os sinos tocam silenciosamente
Tudo se move, menos eu.


Um vôo de pássaro e seu canto
Novamente
assemelham-se à cor verde do galho,
Um sonho
onde ele poderia
Que não é meu
espontaneamente pousar.
Um sonho
Do qual não posso
Nunca acordar.


Um vento, uma nuvem, a lembrança do pássaro
Quem sou eu ?
sugerem que eu permaneça icônico
Onde estou eu ?
e desfrute em silêncio
Porque é tão sozinho e escuro
da abstração deste momento.
Tedioso aqui ?
Há um lugar para fugir ?


<sup>_</sup> Nada existe nesse passarinho
 
além do hipotético poema
Eu não pertenço a este lugar
desenhado no azul: mera suposição,
Olho com esforço para as pessoas
algo inexistente planejado no ar.
Ao redor de mim
Mas não reconheço a ninguém
Vou sair correndo
Preciso fugir daqui
Preciso encontrar
Um lugar onde não me sinta
Sozinho
Abandonado.
 
E vou continuar correndo.
 
Quem sou eu
Senão uma colcha de retalhos
De tantas causas e causações
Que não tem nada de mim ?
 
Tudo parece novo e tão velho
Mas nada sou eu
Mudo todos os dias
E eu permaneço só
Dê o seu melhor
Dê o seu melhor.
 
{{separador}}
 
Aquela menina bonita
Olha sempre para mim
Com grandes olhos e ternos
Mesmo quando minhas mãos
Se mantêm envelhecidas
Na corrida do tempo.
 
Eu preciso de você
Dos seus olhos
Dos seus sorrisos
Do seu nome que não lembro mais
Afinal, nem sei quem és
Eu preciso sentir vida.
 
{{separador}}
 
Na escada apenas olhando
As crianças a brincarem
A se esquivarem
Alegres, fugindo pelos becos
Será que alguém
Está me esperando em casa ?
 
Vou correr para lá
Mas
E se não houver
Ninguém ?
 
Ninguém se lembrará de mim
Mesmo se comprar um ramalhete
De flores
Ninguém vai estar me esperando
Com uma refeição
Quente.
 
Será que haverá alguém que
Se lembrará de mim
Quando eu partir ?


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Edição das 17h55min de 21 de agosto de 2009

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POEMA DA SEMANA

Apenas mais um Blues Triste
Ozymandias

<poem> Mais uma vez estou morto Olhos abertos para os céus Cinzas, frios, infinitos A chuva cai sobre meu corpo Os sinos tocam silenciosamente Tudo se move, menos eu.

Novamente Um sonho Que não é meu Um sonho Do qual não posso Nunca acordar.

Quem sou eu ? Onde estou eu ? Porque é tão sozinho e escuro Tedioso aqui ? Há um lugar para fugir ?


Eu não pertenço a este lugar Olho com esforço para as pessoas Ao redor de mim Mas não reconheço a ninguém Vou sair correndo Preciso fugir daqui Preciso encontrar Um lugar onde não me sinta Sozinho Abandonado.

E vou continuar correndo.

Quem sou eu Senão uma colcha de retalhos De tantas causas e causações Que não tem nada de mim ?

Tudo parece novo e tão velho Mas nada sou eu Mudo todos os dias E eu permaneço só Dê o seu melhor Dê o seu melhor.

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Aquela menina bonita Olha sempre para mim Com grandes olhos e ternos Mesmo quando minhas mãos Se mantêm envelhecidas Na corrida do tempo.

Eu preciso de você Dos seus olhos Dos seus sorrisos Do seu nome que não lembro mais Afinal, nem sei quem és Eu preciso sentir vida.

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Na escada apenas olhando As crianças a brincarem A se esquivarem Alegres, fugindo pelos becos Será que alguém Está me esperando em casa ?

Vou correr para lá Mas E se não houver Ninguém ?

Ninguém se lembrará de mim Mesmo se comprar um ramalhete De flores Ninguém vai estar me esperando Com uma refeição Quente.

Será que haverá alguém que Se lembrará de mim Quando eu partir ?