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Este site é uma '''[http://pt.wikipedia.org/wiki/Wiki wiki]'''! Significa que, com exceção de algumas poucas páginas estruturais, como esta, páginas podem ser criadas e editadas livremente por qualquer pessoa. Sugerimos, contudo, que você [http://sextapoetica.com.br/wiki/index.php?title=Especial:Entrar cadastre-se], caso deseje que suas contribuições possam ser identificadas pelo seu nome de usuário.
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<p style="color:#802060"><small> '''O [http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Mutir%C3%B5es/Sexta_po%C3%A9tica Movimento Literário Colaborativo Sexta poética] tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.'''</small></p>
<p style="color:#802060"><small> '''O [http://meta.wikimedia.org/wiki/Wikimedia_Brasil/Mutir%C3%B5es/Sexta_po%C3%A9tica Movimento Colaborativo Sexta poética] tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.'''</small></p>


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Edição das 15h49min de 9 de outubro de 2009

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sexta-feira, 17 de maio.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

Gênesis
Ozymandias

Não tenho medo de morrer
Porque não tive medo de nascer

Quando a chama desta coincidência
Chamada vida se apagar
E os olhos pesados quiserem descansar
Certamente não culparei a nenhum deus
Por não ter sabido aproveitar
A maravilha da vida.

Lembrarei com saudades
Do pouco tempo que passei
Dos pequenos milagres que vivi

Mas não me desesperarei por deixar de ser
Por deixar de viver

Afinal,por bilhões, senão trilhões
De anos no tempo infinito
Estive morto
E só estou voltando para o que era
Antes que por um feliz acaso
E combinações de leis naturais
Um conjunto de fluxos de energias criativas
Viesse a compor o meu ser

(E não outro, o que seria chato para mim)

Que nada é além do que uma limitação
Um vaso que restringe muito mal
As causações e composições
Que não posso chamar de "Eu"

Como um rio, mergulham sem parar
No fluxo do infinito e inexistente
...
Tempo
...
Fazendo parte de um vegetal aqui
De grandes águas ali, um minério acolá
Grandes animais aquáticos
Animais alados nos céus
Seguindo de eón em eón
Desde antes dos planetesimais
Das grandes explosões
Seguindo por eventos sinistros
E desconhecidos
Antes de qualquer ideal e deus
Em guerras, revoluções, amores
Dores, alegrias, sofrimentos
Homens, mulheres
Animais...

Dos céus ao mais profundo abismo
Do coração de estrelas já mortas
Até as águas profundas do Tartáro
Cada componente do meu ser
Recebe e retorna do fluxo
Dos elementos universais
...
Diariamente
...
Como um pequeno lago
Alimentado pelas forças
Do grande e corrente mar
Sendo nomeado como lago
Mas nunca sendo o mesmo lago
Dia a dia (e isto que lhe dá vida!)
Eu um lago forjado ao acaso, simples
Sem deuses, sem grandes explicações
Apenas sujeito as leis coincidentes
Seletivas, universais, banais.

Mas se um dia o lago secar
Entenderei que outros lagos
Deverão vir a existir
Serem alimentados
Outros acasos de sorte
No espaço-tempo contínuo
Como eu, que sou um acaso muito particular
Que não hesitará de viver
Enquanto puder viver.

Mas para cada caso um ocaso
E quando as cortinas descerem
E o véu entre a morte e a vida
Se rasgar
Saberei deixar para trás um rastro
Importante, insignificante
A ser apagado no rumo da Eternidade.

Temos 603 criações literárias.

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O Movimento Colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.