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(Atualizando Poema da semana com "Moinho")
(atualizando o poema da semana com "As asas de Ícaro")
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:[[Moinho]]
:[[As Asas de Ícaro]]


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Enquanto isso lá vai a vida rodando
Não ver mais este céu azul
do lixo do moinho do fogo e da água
Meu tempo está se esvaindo
vê-se a vida nascendo...
Posso sentir a vida
Indo e não mais voltando
E quero apenas chegar
À ponta do abismo
E me jogar dali.


Enquanto isso lá vai a vida rodando
Fecho os meus olhos
uma criança sorrindo na roda-gigante
Sinto o cheiro do desconhecido
a mãe assustada espera lá embaixo
Voar ou talvez cair
o avô sentado de longe recorda uma tarde
(Talvez ?)
longínqua apartando os bois no curral...
Vou me aproximar mais
Da ponta do abismo.
(Devo?)


E a vida, despreocupada, finge não ver
Gostaria de poder tocar o infinito
a alegria a atenção o descaso do mundo <sup>_</sup>
Com meus dedos pequenos
simplesmente passa, lá vai a vida rodando
De sentir o seu frescor dos ventos
Contra meu rosto.
 
Diante dos meus olhos
Abre-se o imenso desconhecido
Haverá alguma vida  
Do outro lado do paraíso ?
É um desafio, sim, um enigma
Muitos morrem
Sem sequer cogitar isto.
 
Fecho meus olhos, os pés vacilam
Sinto contra meu rosto o frescor
Voar ou talvez cair, quem sabe ?
Vou me aproximar mais da ponta do abismo.
Quem sabe, se as asas não forem arrancadas
Eu consiga ir atrás de mim mesmo
E quando me encarar nos meus olhos profundos
No espelho da minha alma
Eu possa contemplar o eterno infinito.
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Edição das 13h55min de 30 de outubro de 2009

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sábado, 4 de maio.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

As Asas de Ícaro
Ozymandias

Não ver mais este céu azul
Meu tempo está se esvaindo
Posso sentir a vida
Indo e não mais voltando
E quero apenas chegar
À ponta do abismo
E me jogar dali.

Fecho os meus olhos
Sinto o cheiro do desconhecido
Voar ou talvez cair
(Talvez ?)
Vou me aproximar mais
Da ponta do abismo.
(Devo?)

Gostaria de poder tocar o infinito
Com meus dedos pequenos
De sentir o seu frescor dos ventos
Contra meu rosto.

Diante dos meus olhos
Abre-se o imenso desconhecido
Haverá alguma vida
Do outro lado do paraíso ?
É um desafio, sim, um enigma
Muitos morrem
Sem sequer cogitar isto.

Fecho meus olhos, os pés vacilam
Sinto contra meu rosto o frescor
Voar ou talvez cair, quem sabe ?
Vou me aproximar mais da ponta do abismo.
 
Quem sabe, se as asas não forem arrancadas
Eu consiga ir atrás de mim mesmo
E quando me encarar nos meus olhos profundos
No espelho da minha alma
Eu possa contemplar o eterno infinito.

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