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esse poço sem fim. | |||
Foi tão noite aquele tempo | |||
tão longe tão longe minha busca | |||
que o diamante que eu trouxe comigo | |||
toda sexta feira quer mostrar seu brilho presente. | |||
Tão corriqueiros alguns episódios sinistros | |||
que os maiores e mais belos milagres | |||
são mesmo certas coisas banais | |||
como a chuva cair à noite, o sol levantar de manhã | |||
e você agora estar lendo um poema que eu fiz | |||
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Edição das 16h38min de 15 de janeiro de 2010
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POEMA DA SEMANA
para Kátia Ávila
Foi tão fundo tão fundo aquele poço
que muitas palavras nunca superficializam
e as poucas que vêm
não conseguem trazer água no balde,
esse poço sem fim.
Foi tão noite aquele tempo
tão longe tão longe minha busca
que o diamante que eu trouxe comigo
toda sexta feira quer mostrar seu brilho presente.
Tão corriqueiros alguns episódios sinistros
que os maiores e mais belos milagres
são mesmo certas coisas banais
como a chuva cair à noite, o sol levantar de manhã
e você agora estar lendo um poema que eu fiz
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