Sexta poética: mudanças entre as edições

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(atualizando o Poema da semana)
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:[[Poemas abertos]]
:[[Ainda tem tempo]]


::::[[:Categoria:Poemas abertos|Nevinho e Zaida]]
::::[[:Categoria:Poema sem fim|Nevinho]]
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Alguém dentro de mim
Contigo aprendi que é preciso
força a barra exige passagem
reescrever nossa história,
pede licença
antes que seja tarde demais
enquanto outro suporta a pressão
e só nos reste versos de auto-ajuda
segura as pontas e aguenta o tranco.
para nos consolar pelas diabruras que não fizemos.
Reconstruir nossas crenças,
refazer nossos sonhos,
tudo aquilo que foi bombardeado
na brandura de nosso sono.


(É sempre assim,
E deixar o poema assim,
acordamos de madrugada com textos semi-prontos
com jeito de não terminado
palavras ouvidas durante o sono
emanando a beleza misteriosa das coisas incompletas,
estes poemas abertos
pedindo uma palavra a mais
e uma vontade louca de compartilhar
como um barco navegando... navegando
com qualquer voluntário
sem jamais atracar numa ou noutra margem do rio.
esses momentos fáceis/difíceis)
 
Metades semi-prontas que somos
na madrugada meio clara, meio escura
fica tudo pela metade
A lua e as estrelas iluminando o ser pulsante
que habita em mim e em você
 
Ficamos assim
seres inertes na calada da noite
com espaços abertos
onde palavras pululam pensamentos
 
Quando toca o despertador
trocamos o pijama pelo sol
e saímos para a vida
meio vestidos, meio nus
pela metade mas vigilantes
deixando no ar os pensamentos e as palavras
Esses poemas abertos
que pulsam
sangram
pedem mais
e mais
e mais...
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Edição das 06h57min de 5 de março de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sábado, 4 de maio.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

Ainda tem tempo
Nevinho

 
Contigo aprendi que é preciso
reescrever nossa história,
antes que seja tarde demais
e só nos reste versos de auto-ajuda
para nos consolar pelas diabruras que não fizemos.
Reconstruir nossas crenças,
refazer nossos sonhos,
tudo aquilo que foi bombardeado
na brandura de nosso sono.

E deixar o poema assim,
com jeito de não terminado
emanando a beleza misteriosa das coisas incompletas,
pedindo uma palavra a mais
como um barco navegando... navegando
sem jamais atracar numa ou noutra margem do rio.

Temos 603 criações literárias.

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