Sexta poética: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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:[[A mulher no lava-jato]]
:[[Amar é...]]


::::[[:Categoria:Celuesia|Zaida]]
::::[[:Categoria:Solstag|Solstag]]
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Amor é... a extinção da solidão, o encontro de dois silêncios que desperta o coração
A cidade é assim
estamos perto e tão distantes
ruas carros pessoas qual aranhas tecem os (nós)
e um zumbido infernal de cigarras


Cigarras são bichos da cidade
O amor de encontrar-se, conflitar-se e fundir-se em todas as formas vividas, do cuidar das unhas e do sono, dos trabalhos que nos suprem e dos serviços que prestamos ao mundo, do nutrir, das emoções e toques partilhados profundamente até a imersão convoluta na filosofia
cantam nas árvores em meio aos prédios, não no mato
Postos de gasolina mesinhas jornais
Uma ducha no carro apaga os vestígios do campo


Divago... Devagar desfaço o (nós)
É desse amor que eu sinto falta, talvez sem tê-lo vivido


Lembrança é assim
Pois que para além do silêncio do meu coração
persistente insistente qual cigarras zumbindo em (nós)
Encontrei novamente um silêncio no mundo
e uma vontade louca de voltar atrás
Mas somente nele, e é só o que pude amar
tem cheiro tato sons e suspiros sabores lambidos
 
e uma ducha só não apaga
E se de tão menor parece o amor quanto maior o objeto amado
Será mais fácil amar o mundo inteiro do que amar alguém?
 
Saí caminhando em busca de respostas...
 
Plantei uma árvore da vida para sonhar com o sonhador
Com os pés sobre a terra perdida estiveram comigo o rebanho e o pastor
Somei o três que é um ao dois que é um e é nenhum
Contemplando o que a força do vento e do pensamento tem em comum
 
Encontrando os sentidos das vidas na escolha e não no destino
Naveguei a memória do tempo, o esquecimento e seu mar proibido
Dancei com o grande palhaço do circo-navegador
Voando livre no espaço orbitando estrelas que lhe dão amor
 
Esse palhaço ia, dizendo às mulheres que via...
 
O homem que te ama
Não vai exigir o seu amor
Nem implorar por ele
 
O homem que te ama
Te quer mais livre do que dele
 
O homem que te ama
Vai apenas pedir
Que observe seus sentimentos
 
E se bem sentir
Que na sua liberdade
Se prenda a ele
 
~~
 
O que se dá por ausente sem antes estar presente não se explica em uma vida
Que espera das palavras de um poema?


Um dia eu volto!
Ah... Um dia...
Eu juro que volto...
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Edição das 09h49min de 2 de abril de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sábado, 4 de maio.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

Amar é...
Solstag

Amor é... a extinção da solidão, o encontro de dois silêncios que desperta o coração

O amor de encontrar-se, conflitar-se e fundir-se em todas as formas vividas, do cuidar das unhas e do sono, dos trabalhos que nos suprem e dos serviços que prestamos ao mundo, do nutrir, das emoções e toques partilhados profundamente até a imersão convoluta na filosofia

É desse amor que eu sinto falta, talvez sem tê-lo vivido

Pois que para além do silêncio do meu coração
Encontrei novamente um silêncio no mundo
Mas somente nele, e é só o que pude amar

E se de tão menor parece o amor quanto maior o objeto amado
Será mais fácil amar o mundo inteiro do que amar alguém?

Saí caminhando em busca de respostas...

Plantei uma árvore da vida para sonhar com o sonhador
Com os pés sobre a terra perdida estiveram comigo o rebanho e o pastor
Somei o três que é um ao dois que é um e é nenhum
Contemplando o que a força do vento e do pensamento tem em comum

Encontrando os sentidos das vidas na escolha e não no destino
Naveguei a memória do tempo, o esquecimento e seu mar proibido
Dancei com o grande palhaço do circo-navegador
Voando livre no espaço orbitando estrelas que lhe dão amor

Esse palhaço ia, dizendo às mulheres que via...

O homem que te ama
Não vai exigir o seu amor
Nem implorar por ele

O homem que te ama
Te quer mais livre do que dele

O homem que te ama
Vai apenas pedir
Que observe seus sentimentos

E se bem sentir
Que na sua liberdade
Se prenda a ele

~~

O que se dá por ausente sem antes estar presente não se explica em uma vida
Que espera das palavras de um poema?

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