Sexta poética: mudanças entre as edições

Edição das 07h44min de 7 de maio de 2010

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POEMA DA SEMANA

Há histórias que se contam com palavras
outras com silêncios
outras com pequenos gestos
outras, ainda, com emoções
e, outras, com beijos

Há aquelas que das profundezas
contam-se com palavras, silêncios
pequenos gestos, emoções
beijos... E, amor!
Ah, o amor...

Esse sim!
Com quantas palavras se conta?
Enquanto não descubro
contento-me em ir vivendo
outras histórias...

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O Movimento Colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.

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 <div style="text-align:left; padding: 20px 15px 30px 50px; height:">
-:[[Garoto-Vidro]]
+:[[Outras Histórias]]
-::::[[:Categoria:O Livro dos Esquecidos|Ozymandias]]
+::::[[:Categoria:Celuesia|Zaida]]
 <poem>
-Ver o mundo através de um vidro
+Há histórias que se contam com palavras
-Sim, ele sempre turba a visão
+outras com silêncios
-Por mais límpido e cristalino
+outras com pequenos gestos
-Que tenha sido a obra do artesão.
+outras, ainda, com emoções
+e, outras, com beijos
-Você optou fugir, Garoto-Vidro
-Fugir é uma opção para quem sabe onde vai
-Mas para onde você vai fugir agora ?
-Não, não teremos piedade nenhuma de você.
-Bem-vindo, Garoto-Vidro, ao meu mundo
-Você acha está pronto para ter liberdade ?
-Você acha que sabe sempre o que dizer?
-Você acha que pode me mostrar a verdade ?
-A coisa ficou mais séria do que pensava, não?
-Olhos turbados, boca trincada, andar irregular
-Não há mais barreiras de defesa
-Nenhuma cigana saberá ler seu futuro.
-Bem-vindo, Garoto-Vidro, ao meu mundo
-Você sabe o caminho que te faz vencer ?
-Fazer suas leis quando não há leis
-Quando Deus virou as costas para você ?
-Acha que sua vida ficou ruim ?
-Não espere de nós nenhuma misericórdia
-Todos aqui tiveram passado triste
-Palavras bonitas não compram barrigas vazias.
-Mundo real, verdadeiro gueto
-Daqui só é possível sair deitado
-Regras não existem, jogo anárquico
-Contínua briga de perdedores, gatos e ratos.
-Ei, rapazes, olha quem está perdido
-Mamãe e papai não vão socorrê-lo
-Ele pode fugir, mas vamos achá-lo
-Pelos cacos de decepção deixados no chão.
-Ainda tem um grande coração translúcido ?
-Oh, quer esconder uma pequena ilusão
-Talvez guarde um sonho ou um grande desejo ?
-Vamos esmagá-los, como se mata um cão.
-Acha que, ocultando-se, irá sobreviver?
+Há aquelas que das profundezas
-A Escuridão não esconde o trincado do teu coração
+contam-se com palavras, silêncios
-Não vê a fraqueza das tuas mãos quebradas
+pequenos gestos, emoções
-Que cortam a si mesmas ?
+beijos... E, amor!
+Ah, o amor...
-Haha...Vejam aqui no canto acuado
+Esse sim!
-Ele não tem mais para onde ir, não vai mais gritar
+Com quantas palavras se conta?
-O Garoto-Vidro está aqui amuado garotos:
+Enquanto não descubro
-Quebrem-no!
+contento-me em ir vivendo
+outras histórias...
 </poem></div>

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