Sexta poética: mudanças entre as edições

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::[[Cibercultura]]
::[[A poesia não tem mandamentos]]
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A tela me consome
Só porque se põem ao alcance,
em protocolos distribuídos:
o lápis e o papel recebem a glória toda
horizontais, abertos, difusos.
mas são apenas suporte e instrumento
(sem tábuas não haveria Moisés,
sem homens Deus não há).


Suga a imundice
Anterior ao que já se passou
que povoa a minha mente:
ou após ao que ainda está por vir,
adubada com esterco digital.
sob os subterrâneos mais fundos
ou nos cimos de toda águia
seguem nos tangendo
imateriais
todas as palavras que existem.


Toda organizada
[[:Categoria:Livro Poemas sem fim|Nevinho]]
em planícies de silício:
verticais, fechadas, conexas.
 
Podres fantasias
tornam belas mercadorias:
armazenadas, processadas, geridas.
 
Na cibercultura
asas batem em progresso:
atualizando erros do passado.
 
[[:Categoria:Pietro Roveri|Pietro Roveri]]
</poem></div>
</poem></div>



Edição das 05h55min de 26 de novembro de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sábado, 4 de maio.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA


A poesia não tem mandamentos

Só porque se põem ao alcance,
o lápis e o papel recebem a glória toda
mas são apenas suporte e instrumento
(sem tábuas não haveria Moisés,
sem homens Deus não há).

Anterior ao que já se passou
ou após ao que ainda está por vir,
sob os subterrâneos mais fundos
ou nos cimos de toda águia
seguem nos tangendo
imateriais
todas as palavras que existem.

Nevinho

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