Sexta poética: mudanças entre as edições

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::[[Desjejum]]
::[[Pensamentos de um poeta de si mesmo]]
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Hoje, pela manhã,
[[Arquivo:002.jpg|300 px|thumb|lright|<span class="plainlinks">[http://www.pirenopolis.tur.br/herbario-digital/Eriocaulaceae/Actinocephalus/bongardii Actinocephalus bongardii e céu do Planalto, por Rômulo Pintoandrade]]]
No café do hotel,
Nessas horas de descuidado com as horas, de melhor cuidado com a vida, eu estava olhando pro céu, perdido na noite em fantasias e aflições. De repente rasgou o céu uma pontinha brilhante, singrou o espaço linda, límpida, plácida.
Qando a vi, era ,
A mais linda estrela cadente que já vi. A mais linda que já houve. Escorregou nos meus olhos e se consumiu, se esfarelou, se apagou. Sumiu. Tive vontade de mostrar pra alguém mas não havia ninguém. Pareceu que apareceu só pra mim. Ninguém mais viu. Lembrei que poderia fazer um pedido. Pensei em mim, pensei nas amizades, nos amores, pesquisei nas carências, nos azares, pesares e tristezas. Mas havia muitos desejos. Escolher um significava excluir outros.
Afogada no mel.
Preferir este era preterir aquele e todos os outros como se fosse pra sempre. Em meio à confusão da prateleira de desejos, à indecisão deste ou daquele ou daquele ou deste, resolvi, num lapso de segundo, apenas pedir outra que me viesse igual, sem desejo, apenas brilha no caminho traçado, decidida. Nasce e morre sem desviar do destino.
Pobre ou rica?


Agora, já nesta idade,
Apenas pedi outra.
Quisera para mim
Não veio. Sempre desconfiei dessa estória de pedidos.
De abelha este fim:
[[:Categoria:Nevinho|Nevinho]]
Morrer da felicidade
Que na vida se fabrica.
 
[[:Categoria:Luiz Martins da Silva|Luiz Martins da Silva]]
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Edição das 09h11min de 10 de dezembro de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sexta-feira, 3 de maio.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA


Pensamentos de um poeta de si mesmo


Nessas horas de descuidado com as horas, de melhor cuidado com a vida, eu estava olhando pro céu, perdido na noite em fantasias e aflições. De repente rasgou o céu uma pontinha brilhante, singrou o espaço linda, límpida, plácida.
A mais linda estrela cadente que já vi. A mais linda que já houve. Escorregou nos meus olhos e se consumiu, se esfarelou, se apagou. Sumiu. Tive vontade de mostrar pra alguém mas não havia ninguém. Pareceu que apareceu só pra mim. Ninguém mais viu. Lembrei que poderia fazer um pedido. Pensei em mim, pensei nas amizades, nos amores, pesquisei nas carências, nos azares, pesares e tristezas. Mas havia muitos desejos. Escolher um significava excluir outros.
Preferir este era preterir aquele e todos os outros como se fosse pra sempre. Em meio à confusão da prateleira de desejos, à indecisão deste ou daquele ou daquele ou deste, resolvi, num lapso de segundo, apenas pedir outra que me viesse igual, sem desejo, apenas brilha no caminho traçado, decidida. Nasce e morre sem desviar do destino.

Apenas pedi outra.
Não veio. Sempre desconfiei dessa estória de pedidos.
Nevinho

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