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<font size=4>'''POEMA DA SEMANA'''</font>
 
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POEMA DA SEMANA
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[[Sexta, 20/02/2009]]
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Já publicamos [[Especial:Todas_as_páginas|{{NUMBEROFARTICLES}}]] criações literárias.
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Amor é... a extinção da solidão, o encontro de dois silêncios que desperta o coração


O amor de encontrar-se, conflitar-se e fundir-se em todas as formas vividas, do cuidar das unhas e do sono, dos trabalhos que nos suprem e dos serviços que prestamos ao mundo, do nutrir, das emoções e toques partilhados profundamente até a imersão convoluta na filosofia


É desse amor que eu sinto falta, talvez sem tê-lo vivido
Este site é uma [[w:Wiki|wiki]]! Isso é, após [[Especial:Autenticar-se|criar uma ou entrar com sua conta]], você poderá editar e criar páginas livremente.


Pois que para além do silêncio do meu coração
<p style="color:#802060; padding:2em; margin-left:auto; margin-right:auto; font-style:italic; max-width:60em;">
Encontrei novamente um silêncio no mundo
O [http://br.wikimedia.org/wiki/Sexta_poética Movimento Colaborativo Sexta poética] tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.
Mas somente nele, e é só o que pude amar
</p>
 
E se de tão menor parece o amor quanto maior o objeto amado
Será mais fácil amar o mundo inteiro do que amar alguém?
 
Saí caminhando em busca de respostas...
 
Plantei uma árvore da vida para sonhar com o sonhador
Com os pés sobre a terra perdida estiveram comigo o rebanho e o pastor
Somei o três que é um ao dois que é um e é nenhum
Contemplando o que a força do vento e do pensamento tem em comum
 
Encontrando os sentidos das vidas na escolha e não no destino
Naveguei a memória do tempo, o esquecimento e seu mar proibido
Dancei com o grande palhaço do circo-navegador
Voando livre no espaço orbitando estrelas que lhe dão amor
 
Esse palhaço ia, dizendo às mulheres que via...
 
O homem que te ama
Não vai exigir o seu amor
Nem implorar por ele
 
O homem que te ama
Te quer mais livre do que dele
 
O homem que te ama
Vai apenas pedir
Que observe seus sentimentos
 
E se bem sentir
Que na sua liberdade
Se prenda a ele
 
~~
 
O que se dá por ausente sem antes estar presente não se explica em uma vida
Que espera das palavras de um poema?
 
</poem>
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<center><small>Temos [[Especial:Newpages|{{NUMBEROFARTICLES}}]] criações literárias.</small></center>
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Edição atual tal como às 12h10min de 29 de junho de 2023

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POEMA DA SEMANA

Sexta, 20/02/2009 POEMA DE ONZE FACES


1.

Quando eu nasci

um gerente chamado Norminha

(parecia-se com a personagem antiga do Jô Soares)

disse agora você é mais uma peça

e o Grande Relógio não pode parar.

Menor estagiário, obedecia todas as ordens

e controlava o entra-e-sai de cartas

colocando-as sempre nos escaninhos certos.


2.

Na saída/entrada do Sede Dois

um carro preto de filme americano

me jogou para o alto e eu passei 2 meses na UTI.

Cumpri estágio no inferno mas dEus nos trouxemos de lá.


3.

Quando eu renasci

um anjo torto desses que calçam sapatos brancos

disse volta Névio, que qualquer debilóide faz aquilo.


4.

A máquina engolia cheques

partidas, relatórios, balancetes

e tudo virava microfilme.

Mais tarde, numa sala escura

procurava-se dobras, procurava-se falhas

procurava-se motivos para não dormir.


5.

Hotel Nacional de Brasília, I Encontro Brasileiro TV-Educação

um chefe que não existia era contra abono

Eu que não era muito assíduo

consegui transferência para o DESED.


6.

Filmei jogo de truco em Goiás

vi pegadas de dinossauro em Souza, na Paraíba

empurrei kombi quebrada, andei de canoa no Rio Negro.

Entrevistei criador de bode na beira do São Francisco

visitei usina de álcool numa terra-de-ninguém, que Chico Mendes pensou ser sua

comprei um par de sapatos em Franca.

Andei na locomotiva de São João del Rei

nada apostei no Balneário do Cassino, em Rio Grande

mas me apaixonei em Pomerode.


7.

Quando pensei escrever

com a própria vida meus poemas

fazia verso livre, fazia verso solto, fazia verso e anverso,

outro anjo daqueles que se vestem de branco

mandou-me malas arrumadas às pressas

e lá fui eu fazer equoterapia... psiu, vem cá...

uma casa estranha com janelas altas e vidros não-sei-o-quê.

Vesti camisa-de-malha-apertando, passei dias impregnado

fiz artesanato, pintei com tinta guache, fiquei mansinho-da-silva

e relembrei quais eram os escaninhos certos.


8.

Anoiteceu durante alguns anos

o reajuste zero, o silêncio medonho nos sindicatos

uma ave bicuda pairando no céu


9.

De tanto o vento soprar

as gentes mudaram a direção

e Educador corporativo

cada dia aprendo e ensino um caminho novo para a transgressão


10.

Talvez não devesse lhes dizer

mas as concessões necessárias

as inevitáveis vassalagens

o preconceito embutido no discurso bonito

os fatos consumados

os acidentes de percurso

todas as formas de atropelamento...

tudo isso deixa a gente sem saber

se a raiz quadrada de nove é mesmo três -

e aos poucos corroem o fígado da gente.


11.

Sem aquela capacidade juvenil

que antigamente possuías de te iludires

não podes ir tão longe, senta-te, descansa. Nevinho

Já publicamos 603 criações literárias.


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