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<font size=4>'''POEMA DA SEMANA'''</font>
 
<p style="text-align:right; font: large serif; margin-bottom:2em">
POEMA DA SEMANA
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[[Sexta, 20/02/2009]]
:[[Você...]]
{{:Sexta, 20/02/2009}}
::::[[:Categoria: Pulso nos Impulsos|Zaida]]
<em>[[Usuário:Nevinho|Nevinho]]</em>
<poem>
Você poderia ser aquele rosto mudo
que do meu lado costumava caminhar
Poderia ser o sol do meu universo
ou a chuva que me umedece e me deixa fértil


Você poderia ser o construtor dos meus sonhos
</div>
ou o personagem romântico que nunca se esquece
Poderia ser o jardineiro do meu vergel
ou aquele polinizador fiel de minhas flores


Você poderia ser o bandido que me roubaria de mim
Já publicamos [[Especial:Todas_as_páginas|{{NUMBEROFARTICLES}}]] criações literárias.
ou o cavaleiro que me domaria na cavalgada
Poderia ser o pianista daquela bela canção
ou o "danseur noble" na execução do nosso adágio


Você poderia ser o tecelão de minha vestimenta
Teceria um manto dourado com meus próprios pêlos
que ao mais leve toque se eriçam antecipando o que estar por vir
ou ser o próprio manto que no meu despir, me aquece


Você poderia ser a face funda e segura do mar de minha concha
Este site é uma [[w:Wiki|wiki]]! Isso é, após [[Especial:Autenticar-se|criar uma ou entrar com sua conta]], você poderá editar e criar páginas livremente.
ou o caçador de conchas que me cultivaria no arco de seu abdômen
Poderia ser minha fonte de água límpida e cristalina
ou o leito que vem das colinas para meu rio correr


Você que parece tão certo e seguro...
<p style="color:#802060; padding:2em; margin-left:auto; margin-right:auto; font-style:italic; max-width:60em;">
Tão relaxado e misterioso...
O [http://br.wikimedia.org/wiki/Sexta_poética Movimento Colaborativo Sexta poética] tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.
Tão frugal e fugaz...
</p>
Seus passos de jaguar ninguém pode ver
 
Você poderia ser isso tudo e o motivo para tudo eu ser
E eu gardaria seu sorriso numa caixinha de papel machê
Seu olhar, na casca do fruto do pau-rei. Enfeitaria-o com flores de ipê
Cuidaria dos seus dias, de suas noites e de seus sonhos
 
Esculpiria seu rosto pelos rochedos
e guardaria suas mãos em dois lugares:
Uma no meu seio esquerdo
E a outra por entre minhas coxas
 
E com minhas mãos eu acariciaria seus cabelos
E meus lábios beijariam seus olhos
E meus olhos se fechariam num longo suspiro
E eu me quedaria do lado esquerdo do seu peito
 
E assim faria todas as noites,
por todos os dias...
Nesta vida e
para sempre!
 
Inspirado pela música She - Charles Aznavour
</poem></div>
 
</div>


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<center><small>Temos [[Especial:Newpages|{{NUMBEROFARTICLES}}]] criações literárias.</small></center>
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Edição atual tal como às 12h10min de 29 de junho de 2023

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POEMA DA SEMANA

Sexta, 20/02/2009 POEMA DE ONZE FACES


1.

Quando eu nasci

um gerente chamado Norminha

(parecia-se com a personagem antiga do Jô Soares)

disse agora você é mais uma peça

e o Grande Relógio não pode parar.

Menor estagiário, obedecia todas as ordens

e controlava o entra-e-sai de cartas

colocando-as sempre nos escaninhos certos.


2.

Na saída/entrada do Sede Dois

um carro preto de filme americano

me jogou para o alto e eu passei 2 meses na UTI.

Cumpri estágio no inferno mas dEus nos trouxemos de lá.


3.

Quando eu renasci

um anjo torto desses que calçam sapatos brancos

disse volta Névio, que qualquer debilóide faz aquilo.


4.

A máquina engolia cheques

partidas, relatórios, balancetes

e tudo virava microfilme.

Mais tarde, numa sala escura

procurava-se dobras, procurava-se falhas

procurava-se motivos para não dormir.


5.

Hotel Nacional de Brasília, I Encontro Brasileiro TV-Educação

um chefe que não existia era contra abono

Eu que não era muito assíduo

consegui transferência para o DESED.


6.

Filmei jogo de truco em Goiás

vi pegadas de dinossauro em Souza, na Paraíba

empurrei kombi quebrada, andei de canoa no Rio Negro.

Entrevistei criador de bode na beira do São Francisco

visitei usina de álcool numa terra-de-ninguém, que Chico Mendes pensou ser sua

comprei um par de sapatos em Franca.

Andei na locomotiva de São João del Rei

nada apostei no Balneário do Cassino, em Rio Grande

mas me apaixonei em Pomerode.


7.

Quando pensei escrever

com a própria vida meus poemas

fazia verso livre, fazia verso solto, fazia verso e anverso,

outro anjo daqueles que se vestem de branco

mandou-me malas arrumadas às pressas

e lá fui eu fazer equoterapia... psiu, vem cá...

uma casa estranha com janelas altas e vidros não-sei-o-quê.

Vesti camisa-de-malha-apertando, passei dias impregnado

fiz artesanato, pintei com tinta guache, fiquei mansinho-da-silva

e relembrei quais eram os escaninhos certos.


8.

Anoiteceu durante alguns anos

o reajuste zero, o silêncio medonho nos sindicatos

uma ave bicuda pairando no céu


9.

De tanto o vento soprar

as gentes mudaram a direção

e Educador corporativo

cada dia aprendo e ensino um caminho novo para a transgressão


10.

Talvez não devesse lhes dizer

mas as concessões necessárias

as inevitáveis vassalagens

o preconceito embutido no discurso bonito

os fatos consumados

os acidentes de percurso

todas as formas de atropelamento...

tudo isso deixa a gente sem saber

se a raiz quadrada de nove é mesmo três -

e aos poucos corroem o fígado da gente.


11.

Sem aquela capacidade juvenil

que antigamente possuías de te iludires

não podes ir tão longe, senta-te, descansa. Nevinho

Já publicamos 603 criações literárias.


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