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::Com a intenção talvez de equivaler-me
::Com provável intenção de igualar-me
::a um tóten da cultura nacional
::a um tóten da cultura nacional
::esqueço de minhas próprias mazelas
::esqueço de minhas próprias mazelas
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::que passou mocidade e juventude.
::que passou mocidade e juventude.
   
   
::Mas agora que já é adulto em frente ao micro
::E eis que em frente ao micro se encontra adulto
::você se permite olhar pra dentro de si
::que olhando pra dentro de si se vê <sup>_</sup>
::e as coisas mais corriqueiras tornam-se belas:
::o mais corriqueiro torna-se espanto:
::só porque é você quem lê, você quem lembra.</poem>
::afinal quem lê e lembra é você!</poem>
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Edição das 22h42min de 25 de maio de 2009

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POEMA DA SEMANA

Sexta, 15/06/2007
Nevinho
Com provável intenção de igualar-me
a um tóten da cultura nacional
esqueço de minhas próprias mazelas
(que no início eram razão de tudo).
 
Falo tudo, as palavras me são úteis
e pra esconder o que em mim menos gosto
vou cavando temas, criando metáforas
eu troco o sujeito e mudo os pronomes

Se me é tão fácil assim versejar
mistério profundo há serem capazes
certas palavras trazerem à tona
o que jazia em ti também guardado.
 
O que na solidão dessa leitura
te faz relembrar de algo já esquecido
uma ilusão de infância ou um segredo
que passou mocidade e juventude.
 
E eis que em frente ao micro se encontra adulto
que olhando pra dentro de si se vê _
o mais corriqueiro torna-se espanto:
afinal quem lê e lembra é você!


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