Sexta poética: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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:[[Mulher real]]
:[[Encontro da lua com o sol]]


::::[[:Categoria:Nevinho|Nevinho]]
::::[[:Categoria:Tanka|Poemas abertos]]
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Mas não foi por acaso que os nossos caminhos
 
se cruzaram foi para que o céu as tardes a lua
          I
não mais existissem apenas em poesia
O dia encontrou a noite
e para que ela não se ativesse aos céus às tardes à lua
Lua e sol se acasalaram
mas que visse também o sofrimento escuso
A lua se apagou
do homem que bate à porta e pede uma ajuda qualquer
 
para que visse também a desgraça pública
          II
da mulher que sonha mas vê o seu sonho de menina
Mas no escuro a lua ressurge
atirado ao chão
claridade de mulher
uma mulher real nascida de outra mulher real
pelo esperma de um homem "X" na cidade "Y" no bairro "Z",
que tem um nome pelo qual desde pequena atende
você era a mais bonita das cabrochas desta ala
você era a favorita onde eu era mestre-sala
você era onde eu era
Foi para que eu estivesse hoje aqui acreditando
no determinismo do nosso encontro, foi talvez
para que eu me emocionasse pensando e lembrando
e pensando que tudo foi
para que tudo tivesse sido imaginado
que tudo é para
e tudo é por, assim como houvesse uma vibração no vento
ou um elemento químico solto no ar
que faz com que tudo tenha motivo pra ser:
o que não impede cada um de ser o que é
não impede que cada um saiba a dor
e a delícia de ser o que é
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Edição das 08h28min de 29 de janeiro de 2010

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POEMA DA SEMANA

Encontro da lua com o sol
Poemas abertos

 

          I
O dia encontrou a noite
Lua e sol se acasalaram
A lua se apagou

          II
Mas no escuro a lua ressurge
claridade de mulher

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