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[[Sobre Sapatos]]
[[Ano novo]]


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Tenho os pés descalços que não se ajustam a sapatos
Pode ser triste ver a ruína
Não mais possuem caminhos
depois de assistir o esplendor.
Disso tivemos muito no ano que passou.
Mas termina um, começa outro e é dado ao poeta
o privilégio de mensagear bons fluidos,
espargir esperança, ânimo, força.
É seu desejo e dever, orgulho e obrigação.
Em tempos de notícias sombrias e manchetes assombrosas,
antracnose nos mangueirais da Fazenda pública,
abre-se uma janela para um pátio ensolarado:
um jardim florido de crisântemos azuis...


Ás vezes, calço tamancos... Pisam com altivez
Façamos um mundo melhor!!
andam com soberania, parecem ter caminhos decididos
</poem>
Mas, na verdade, gosto porque saem do pé
[[:Categoria:Nevinho]]</div>
com a mesma facilidade com que entraram
 
Às vezes, necessito de botas... Dão segurança
andam por caminhos enlameados e difíceis
São armaduras seguras
Mas, com o tempo tornam-se pesadas, esquentam e quero tirá-las
 
Gosto dos chinelos... São displicentes
atrevidos andam por caminhos irreverentes
Acham que calçam bem e até mostram caminhos
De repente, as correias se desprendem... O desapontamento desnorteia...
 
Já tive sapatos
bem calçados e seguros
outros displicentes
Já tive até sapato de cristal... Hoje?
 
Tenho os pés descalços que não se ajustam a sapatos
Não mais possuem caminhos
 
Pisam com leveza, buscam amaciarem um único caminho
Preferem se deixar machucar por pedras esperadas, sabem como tratar
Têm medo de experimentarem novos sapatos
A que caminhos conduzirão?
Pés feridos e sem sapatos são piores do que apenas
Pés descalços...
 
Já tive sapatos
bem calçados e seguros
outros displicentes
Já tive até sapato de cristal
 
 
[[:Categoria:Zaida_Manutenção|Zaida]]
</poem></div>


Já publicamos [[Especial:Newpages|{{NUMBEROFARTICLES}}]] criações literárias.
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Edição das 07h19min de 30 de dezembro de 2016

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POEMA DA SEMANA


Ano novo

Pode ser triste ver a ruína
depois de assistir o esplendor.
Disso tivemos muito no ano que passou.
Mas termina um, começa outro e é dado ao poeta
o privilégio de mensagear bons fluidos,
espargir esperança, ânimo, força.
É seu desejo e dever, orgulho e obrigação.
Em tempos de notícias sombrias e manchetes assombrosas,
antracnose nos mangueirais da Fazenda pública,
abre-se uma janela para um pátio ensolarado:
um jardim florido de crisântemos azuis...

Façamos um mundo melhor!!

Categoria:Nevinho

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