Sexta poética: mudanças entre as edições

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[[João 8:32]]
[[Ilha dos pães]]


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A vontade era começar a falar
E não parar nunca mais
Até que todas as palavras
Conhecidas e desconhecidas
Fossem pronunciadas — inclusas as que fossem
De repente inventadas
Por ser preciso expressar o que nunca existira


Mas o momento, as condições materiais,
Quem me dera saber levar um blues,
O que aflige a todos, está na pauta dos jornais
ter ginga no corpo e doce nos lábios...
E  nas preocupações impublicáveis
ah se eu pudesse cantar a canção
Não permitem
que eu imagino sair de você.


E assim, não podendo ser falada
Quem me dera te atender no balcão
Não pode ser ouvida: não chega a se tornar verdade
bem cedinho você falar comigo,
A verdade para sempre escondida
com graça você me pedir seis pães,
eu te olhar e você sorrir pra mim.
[[Arquivo:Ilha dos pães.JPG|right|450 px]]
Te contar certas coisas que aprendi
na vida buscando pão e beleza,
penso estar triste e tento não fingir
só pra dividir com você a tristeza.


Mal escondida, diga-se
Tristeza que na verdade não sinto,
Porque ficou silenciada, mas o poema
te perder sim seria muito mais triste;
Cedeu ao ímpeto de ser escrito
não sei se no fundo minto ou não minto,
Fazendo-se registro codificado,
amar é a coisa mais linda que existe.
Uma página a mais,
 
Sexta poetica passível de leitura.
Um poeta nunca faz fingimento:
</poem>
seu passa-tempo é ficar por um triz,
[[:Categoria:Nevinho|Nevinho]].
corta a pópria carne buscando algo
pra saciar sua fome de ser feliz
 
vive dessa auto-flagelação
por um verso se expõe ao sofrimento
e conta seus segredos mais secretos:
sofrer é o meu melhor alimento </poem >
{{Comentário}}[[Categoria:Livro Poemas sem fim| ]]
[[Categoria:O Livro dos Esquecidos|O Livro dos Esquecidos]]





Edição das 14h19min de 28 de agosto de 2020

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é quinta-feira, 28 de março em 2024.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA


Ilha dos pães


Quem me dera saber levar um blues,
ter ginga no corpo e doce nos lábios...
ah se eu pudesse cantar a canção
que eu imagino sair de você.

Quem me dera te atender no balcão
bem cedinho você falar comigo,
com graça você me pedir seis pães,
eu te olhar e você sorrir pra mim.

Ilha dos pães.JPG

Te contar certas coisas que aprendi
na vida buscando pão e beleza,
penso estar triste e tento não fingir
só pra dividir com você a tristeza.

Tristeza que na verdade não sinto,
te perder sim seria muito mais triste;
não sei se no fundo minto ou não minto,
amar é a coisa mais linda que existe.

Um poeta nunca faz fingimento:
seu passa-tempo é ficar por um triz,
corta a pópria carne buscando algo
pra saciar sua fome de ser feliz

vive dessa auto-flagelação
por um verso se expõe ao sofrimento
e conta seus segredos mais secretos:
sofrer é o meu melhor alimento


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