Sexta poética

De Sexta Poética
Revisão de 06h18min de 21 de maio de 2010 por Nevinho (discussão | contribs) (Atualizando o Poema da semana com Avenida Paulista)
Ir para navegação Ir para pesquisar

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sexta-feira, 3 de maio.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

Avenida Paulista
Callia

Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista
Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos...
Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos ,
eu não sabia..

Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas ,
Pra onde vão?De que Banco Vêm?
O que me dizem os sobretudos longos
As capas pretas , seus guarda chuvas?

Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo
Reinvocando o imperialismo Comunista
Qual escolher?Qual escolher?
Se tudo tem de ser imperialismo,
Melhor ser um bêbado na Paulista!

Lá longe , na entrada do metrô
Toca sereno um violinista
Toca tão triste as musicas do passado
Que me faz encontrar-me apaixonado
Pela bela moça Estátua
Uma estátua viva e prateada Na Paulista

Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar
Porque é da índole de todo Paulista , viajar
Sou um bandeirante pós moderno digital
Caçando historias , pra te contar na minha volta

Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos
Sagrados adoradores do sagrado , do profano
Nas missas da Igreja da Consolação
Nas festas da Augusta à São João

E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta ,
Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas
Anjos e demônios , das pizzarias
Das baladas , e dos sebos
Nas noites alucinadas

Os postes ébrios da Rua Augusta
Hão um dia de perguntar...
Hei Paulista!Pra onde vais?
E eu responderei...
Não sei , vou onde a história me levar

Temos 603 criações literárias.

Este site é uma wiki! Significa que, com exceção de algumas poucas páginas estruturais como esta, páginas podem ser criadas e editadas livremente por qualquer pessoa. Sugerimos, contudo, que você cadastre-se, caso deseje que suas contribuições possam ser identificadas pelo seu nome de usuário.


O Movimento Colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.