Sleep Quebrado I

De Sexta Poética
Revisão de 09h54min de 10 de outubro de 2009 por Zaida (discussão | contribs) (Recategorizando)
Ir para navegação Ir para pesquisar

<poem>

Já amanheceu! Está claro. O celular não despertou!? Também, nem podia, deixei-o lá embaixo. O filho? Também não acordou... Os outros, também, não!

Já está muito claro, meu corpo pesa Vou ficar quieta! Fingir dormir... Também, eles deveriam ter acordado sozinhos O outro, não! Dorme ao meu lado. Está tossindo... Viro-me para cobrí-lo.

Ora... É a televisão que está acessa! Esqueci de acionar o sleep. Acessa e muda... Acessa e muda, como eu! Só que eu penso, queria não pensar como ela.

Ou seria, não "pesar" como ela? Apenas um "n" N de nada, e Que neste caso, também, representa nada Neste momento pensar e pesar São sinônimos de um mesmo estado...

Apago a televisão, cubro ele... Cubro-o com o manto de mãe. Beijo-o. O manto da noite me cobre. O vazio me beija. Meus olhos não querem fechar. Meu sleep quebrou!

            24/05/2007