Swing paulistano

De Sexta Poética
Revisão de 15h08min de 24 de agosto de 2010 por Nevinho (discussão | contribs)
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<poem> Sem rumo nem prumo sem vontade vou seguindo pela Rua Haddock Lobo

Lufadas de vento correnteza de pessoas vêm e vão, sequer me veem

Com sono eu submerjo tateando o corremão de uma longa escadaria

Eu passo a roleta sem saber quem mesmo eu sou sigo pra Tucuruvi

Eu vou até a Luz ao encontro de Matisse mas não chego até lá

Sentado bem na minha assisto o leva-e-traz brava gente varonil

ainda estou com sono de repente me desperta as axilas da mocinha

Me deixo balançar no swing paulistano até quando Deus quiser