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De Sexta Poética
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(Criou página com ' Avenida Paulista Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos... Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos , eu não sa...')
 
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<poem>  Avenida Paulista


 
Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista,
    Avenida Paulista
 
Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista
Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos...
Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos...
Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos ,  
Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos ,  
Linha 10: Linha 8:
Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas ,  
Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas ,  
Pra onde vão?De que Banco Vêm?
Pra onde vão?De que Banco Vêm?
O que me dizem os sobretudos longos
O que me dizem os sobretudos longos,
As capas pretas , seus guarda chuvas?
As capas pretas , seus guarda chuvas?


Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo
Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo,
Reinvocando o imperialismo Comunista
Reinvocando o imperialismo Comunista,
Qual escolher?Qual escolher?
Qual escolher?Qual escolher?
Se tudo tem de ser imperialismo,
Se tudo tem de ser imperialismo,
Melhor ser um bêbado na Paulista!
Melhor ser um bêbado na Paulista!


Lá longe , na entrada do metrô
Lá longe , na entrada do metrô,
Toca sereno um violinista
Toca sereno um violinista,
Toca tão triste as musicas do passado
Toca tão triste as musicas do passado,
Que me faz encontrar-me apaixonado
Que me faz encontrar-me apaixonado,
Pela bela moça Estátua
Pela bela moça Estátua,
Uma estátua viva e prateada Na Paulista
Uma estátua viva e prateada Na Paulista


Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar
Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar,
Porque é da índole de todo Paulista , viajar
Porque é da índole de todo Paulista , viajar,
Sou um bandeirante pós moderno digital
Sou um bandeirante pós moderno digital
Caçando historias , pra te contar na minha volta para a Paulista
Caçando historias , pra te contar na minha volta para a Paulista


Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos
Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos
Sagrados adoradores do sagrado , do profano
Sagrados adoradores do sagrado , do profano,
Nas missas da Igreja da Consolação
Nas missas da Igreja da Consolação,
Nas festas da Augusta à São João
Nas festas da Augusta à São João


E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta ,  
E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta ,  
Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas
Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas
Anjos e demônios , das pizzarias  
Anjos e demônios , das pizzarias,
E dos puteiros
Das baladas , e dos sebos,
Das baladas , e dos sebos
Nas noites alucinadas  
Nas noites alucinadas  


Os Postes ébrios da calçada,
Hão um dia de perguntar...
Hão um dia de perguntar...
Hei Paulista!Pra onde vais?
Hei Paulista!Pra onde vais?

Edição atual tal como às 06h55min de 30 de novembro de 2009

<poem> Avenida Paulista

Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista, Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos... Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos , eu não sabia..

Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas , Pra onde vão?De que Banco Vêm? O que me dizem os sobretudos longos, As capas pretas , seus guarda chuvas?

Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo, Reinvocando o imperialismo Comunista, Qual escolher?Qual escolher? Se tudo tem de ser imperialismo, Melhor ser um bêbado na Paulista!

Lá longe , na entrada do metrô, Toca sereno um violinista, Toca tão triste as musicas do passado, Que me faz encontrar-me apaixonado, Pela bela moça Estátua, Uma estátua viva e prateada Na Paulista

Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar, Porque é da índole de todo Paulista , viajar, Sou um bandeirante pós moderno digital Caçando historias , pra te contar na minha volta para a Paulista

Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos Sagrados adoradores do sagrado , do profano, Nas missas da Igreja da Consolação, Nas festas da Augusta à São João

E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta , Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas Anjos e demônios , das pizzarias, Das baladas , e dos sebos, Nas noites alucinadas

Os Postes ébrios da calçada, Hão um dia de perguntar... Hei Paulista!Pra onde vais? E eu responderei... Não sei , vou onde a história me levar

                                          Callia