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De Sexta Poética
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(Vida Sem Rumo)
 
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Quisera eu voltar ao passado
Quisera eu voltar ao passado
E ver ao meu redor os ventos alísios soprando
E ver ao meu redor os ventos alísios soprando
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Teus dedos entrelaçados às tuas mãos macias
Teus dedos entrelaçados às tuas mãos macias
Na bela noite enluarada.
Na bela noite enluarada.
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Edição das 05h42min de 24 de maio de 2012

Quisera eu voltar ao passado
E ver ao meu redor os ventos alísios soprando
Tão suavemente, sem alarde e revolta.
É que hoje a tempestade dispersou a serenidade.

A tristeza, quando não te alcança, te renova
Levando embora as velhas histórias
Deixando-te carente como um leãozinho domado.
Não pode mais brincar com as borboletas na relva...

É o vento infeliz que te prova
O quão frio e vivido te fez
Mesmo que pela primeira vez
Esteja teu coração palpitando.

Esqueces quão lindo é o amor
O alguém em que unicamente meditas
O dia todo não piscas
De tanto sonhar com a dor.

Dor que te leva de vencida
Ao pensar que tua amada, tua vida
Não quer teus carinhos dobrados
Teus dedos entrelaçados às tuas mãos macias
Na bela noite enluarada.