Bodas de seda

De Sexta Poética
(Redirecionado de Sexta, 22/04/2006)
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Assim a narrativa começa: nosso caso começou assim, uma frase e outra ditas devagar, a doce simpatia de mulher, sorrisos discretos ao falar, a delicada maneira de ser... O tempo passava sem pressa; um silêncio se prolongou.

Aquele momento durou mais que o normal, não chegando a trazer embaraço. Mais nada parecia haver, apenas a delícia de ouvir sua silente canção.

A verdade é que fizemos esparsos comentários sem pensar muito em nosso vocabulário.

Por fim, eu segurei na sua mão. Depois disso, entreguei meu coração...

E em doze anos tudo o mais aconteceu.