A Sinfonia do Nosferatu: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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Ninguém pode encostar em mim
Ninguém pode encostar em mim
Tenho uma doença crônica
Tenho uma doença crônica
Não posso mais sair daqui
Não posso mais sair daqui.


Mamãe e papai me expulsaram
Mamãe e papai me expulsaram
Linha 16: Linha 16:
Alguns acham envolvente e sedutor
Alguns acham envolvente e sedutor
Meu dia a dia, sem gosto de vida
Meu dia a dia, sem gosto de vida
A língua trava seca no céu da boca
Os dentes se afiam diante da presa
Miro uma jugular aqui, outra ali
Miro uma jugular aqui, outra ali
Não faço distinção  
Não faço realmente nenhuma distinção  
Entre masculino e feminino.
Entre o masculino e feminino.
 
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Homens e mulheres...
Homens e mulheres...
Mulheres e homens ...


Eles, acaso, não são iguais ?
Eles, acaso, não são iguais ?
Mulheres masculinas  
Mulheres masculinas  
Homens femininos  
Homens femininos  
Alguém sabe o momento certo
Alguém sabe em que momento
Em que um se torna o outro ?
Um se torna o outro ?
 
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Sinto frio, estou molhado
Sinto frio, estou molhado
Linha 32: Linha 40:
Uma refeição quente
Uma refeição quente
Ver a lua pela janela
Ver a lua pela janela
De um abrigo confortável.  
De um abrigo confortável.
 
Quero sentir um corpo ofegante
Entre meus dedos pálidos
Ver
Através dos meus olhos vermelhos
Um corpo desejoso de viver.


Mas eis aqui o Desprezado
Mas eis aqui o Desprezado
Aqueles de quem todos se envergonham
Aqueles de quem todos se envergonham
Mas eu que represento a Devassidão
Mas eu que represento a Devassidão
Sou o necessário
Sou apenas o necessário
Para manter a ordem por aqui
Para manter a ordem por aqui


Ninguém se ocupa de tarefas ingratas
Ninguém realmente se ocupa  
Das tarefas ingratas


Sou eu, o Parasita
Sou eu, o Parasita
Linha 53: Linha 68:
Já não me incomodam mais
Já não me incomodam mais


Ganhei em troca do meu amor
Ganhei em troca de um amor  
Esta doença como prêmio,
Esta doença como prêmio,
E ela agora se tornou minha companheira
E ela agora  
Se tornou minha companheira


...
...
Linha 64: Linha 80:


Quem a me deu, agora me despreza
Quem a me deu, agora me despreza
Jeitos diferentes
Gostos diferentes
Não cometerei a tolice de jogar outros  
Não cometerei a tolice de jogar outros  
No mesmo abismo.  
No mesmo abismo.  

Edição das 08h11min de 24 de agosto de 2009


A rua é tão vazia e escura
Ninguém pode encostar em mim
Tenho uma doença crônica
Não posso mais sair daqui.

Mamãe e papai me expulsaram
Me chamaram de Degenerado
Sabe o motivo ?
Meus gostos são diferentes
Meu jeito é diferente.

Eles realmente nunca me entenderam.

Me chamam de Transgressor
Alguns acham envolvente e sedutor
Meu dia a dia, sem gosto de vida
A língua trava seca no céu da boca

Os dentes se afiam diante da presa
Miro uma jugular aqui, outra ali
Não faço realmente nenhuma distinção
Entre o masculino e feminino.

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Homens e mulheres...
Mulheres e homens ...

Eles, acaso, não são iguais ?
Mulheres masculinas
Homens femininos
Alguém sabe em que momento
Um se torna o outro ?

Separator.jpg


Sinto frio, estou molhado
Quero apenas calor, sangue rubro
Uma refeição quente
Ver a lua pela janela
De um abrigo confortável.

Quero sentir um corpo ofegante
Entre meus dedos pálidos
Ver
Através dos meus olhos vermelhos
Um corpo desejoso de viver.

Mas eis aqui o Desprezado
Aqueles de quem todos se envergonham
Mas eu que represento a Devassidão
Sou apenas o necessário
Para manter a ordem por aqui

Ninguém realmente se ocupa
Das tarefas ingratas

Sou eu, o Parasita
Que limpa e organiza
Que se enriquece da gordura
Do gado.

Separator.jpg


Novamente tropeço e sigo,
Os risinhos das garotas passando
Já não me incomodam mais

Ganhei em troca de um amor
Esta doença como prêmio,
E ela agora
Se tornou minha companheira

...
Constante
...
Única
...

Quem a me deu, agora me despreza
Jeitos diferentes
Gostos diferentes
Não cometerei a tolice de jogar outros
No mesmo abismo.