Carta de Brasília: mudanças entre as edições
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Na festa dos cinqüenta anos da nossa querida Brasília, que saiam de cena os ladrões, os capangas, os parasitas, e entrem, montados no eixão/corpo do pássaro, os que sabem voar em suas asas!!! | Na festa dos cinqüenta anos da nossa querida Brasília, que saiam de cena os ladrões, os capangas, os parasitas, e entrem, montados no eixão/corpo do pássaro, os que sabem voar em suas asas!!! | ||
Como diz o poeta Manoel de Barros, assumimos nossa "disfunção lírica" por termos parafusos trocados. Só aceitamos a inércia para | Como diz o poeta Manoel de Barros, assumimos nossa "disfunção lírica" por termos parafusos trocados. Só aceitamos a inércia para movimentar as palavras e expressar com elas nossa energia. Sabemos que do monturo pode nascer uma flor, por isso nos orgulhamos de em meio à sujeira da política local fazer soar nosso canto de esperança. | ||
Edição das 18h07min de 13 de março de 2010
Esse texto será sendo escrito pelos artistas de Brasília, reunidos em torno do movimento É possível!.
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<poem> Nós, poetas, músicos, pintores, artistas de Brasília, escrevemos esta carta para nos posicionarmos frente aos últimos acontecimentos envolvendo nossa cidade e noticiados fartamente pela mídia nacional. Queremos festejar os cinquenta anos de nossa cidade de cabeça erguida e com a alma lavada.
Brasília é dos sonhadores, dos criadores, dos trabalhadores, dos bons empresários, dos que cuidam dos outros, dos que cuidam da chama da vida. Que vá a lama, que venha o leite e mel do futuro imaginado em pedra, palavra e suor. Brasília nasceu visionária, nasceu aquariana, nasceu solidária. Não há ladrão de gravata que tenha o direito de invadir nossa poética praia. Na festa dos cinqüenta anos da nossa querida Brasília, que saiam de cena os ladrões, os capangas, os parasitas, e entrem, montados no eixão/corpo do pássaro, os que sabem voar em suas asas!!!
Como diz o poeta Manoel de Barros, assumimos nossa "disfunção lírica" por termos parafusos trocados. Só aceitamos a inércia para movimentar as palavras e expressar com elas nossa energia. Sabemos que do monturo pode nascer uma flor, por isso nos orgulhamos de em meio à sujeira da política local fazer soar nosso canto de esperança.