A Sinfonia do Nosferatu: mudanças entre as edições
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Edição das 09h26min de 22 de agosto de 2009
A rua é tão vazia e escura
Ninguém pode encostar em mim
Tenho uma doença crônica
Não posso mais sair daqui
Mamãe e papai me expulsaram
Me chamaram de Degenerado
Sabe o motivo ?
Meus gostos são diferentes
Meu jeito é diferente.
Eles realmente nunca me entenderam.
Me chamam de Transgressor
Alguns acham envolvente e sedutor
Meu dia a dia, sem gosto de vida
Miro uma jugular aqui, outra ali
Não faço distinção
Entre masculino e feminino.
Homens e mulheres...
Eles, acaso, não são iguais ?
Mulheres masculinas
Homens femininos
Alguém sabe o momento certo
Em que um se torna o outro ?
Sinto frio, estou molhado
Quero apenas calor, sangue rubro
Uma refeição quente
Ver a lua pela janela
De um abrigo confortável.
Mas eis aqui o Desprezado
Aqueles de quem todos se envergonham
Mas eu que represento a Devassidão
Sou o necessário
Para manter a ordem por aqui
Ninguém se ocupa de tarefas ingratas
Sou eu, o Parasita
Que limpa e organiza
Que se enriquece da gordura
Do gado.
Novamente tropeço e sigo,
Os risinhos das garotas passando
Já não me incomodam mais.
Ganhei em troca do meu amor
Esta doença como prêmio,
E ela agora se tornou minha companheira.