O Último Messias: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
Ir para navegação Ir para pesquisar
mSem resumo de edição
mSem resumo de edição
 
Linha 2: Linha 2:
Os ponteiros do marcador
Os ponteiros do marcador
Caminham lentos para o infinito
Caminham lentos para o infinito
Os sons monótonos persistem
Sons monótonos que persistem
Não há mais o que buscar.
Não há mais o que buscar.


As paredes acolchoadas e estofadas
As paredes acolchoadas e estofadas
São minhas amigas contínuas
São minhas contínuas amigas  
O branco que as preenche
O branco que as preenche
Não machuca mais meus olhos.
Não machuca mais meus olhos.
Linha 20: Linha 20:


Serei o último Messias ?
Serei o último Messias ?
A quem salvarei eu ?
Danço entre flores mortas
Danço entre flores mortas
Estou ao seu lado sempre.
Estou ao seu lado sempre.


Ousei sonhar um sonho diferente
Ousei sonhar um sonho diferente
Me libertei pela minha vontade
Libertei-me pela minha vontade
Na mais profunda escuridão
Finalmente olho para os céus limpos
Libertei-me das garras da delusão.
E vejo estrelas visíveis.


Os sentimentos mesquinhos
Sentimentos mesquinhos
Não vão mais me consumir
Não podem mais me consumir
Suplantei os limites de mim mesmo
Suplantei os limites de mim mesmo
Me limito pela minha própria vontade.
Me limito pela minha própria vontade.


Abri com a violência do meu sofrimento
Abri com a violência do meu sofrimento
Os portões dos céus
Os portões dos céus e do inferno
Os vermes devoram meu ventre aberto
Os vermes devoram meu ventre aberto
Mas a dor não suplanta a Iluminação.
Mas a dor não suplanta a Iluminação.
Linha 46: Linha 46:
Nas rugas da face no espelho.
Nas rugas da face no espelho.


Meu coração não encontra mais lugar
Não acompanho pessoas
Para acomodar sofrimentos
Finalmente olho para os céus limpos
E vejo estrelas visíveis.
 
Não acompanho mais pessoas
Que não são humanas o suficiente
Que não são humanas o suficiente
Para chorar
Para chorar
Linha 63: Linha 58:
{{separador}}
{{separador}}


Olhei no fundo do teu coração
Deste-me o teu coração
Vi tanta dor, angústia e solidão
Mas vi tanta dor, angústia e solidão
Se estender tuas mãos para mim
Se estender tuas mãos para mim
Vou lhe dar um motivo para sorrir.
Vou lhe dar um motivo para sorrir.


Mesmo que baile na ponta do abismo
Mesmo que estejas na ponta do abismo
Eu estou sempre contigo
Eu estou sempre contigo
Feche os olhos comigo
Feche os olhos comigo

Edição atual tal como às 14h59min de 11 de novembro de 2009


Os ponteiros do marcador
Caminham lentos para o infinito
Sons monótonos que persistem
Não há mais o que buscar.

As paredes acolchoadas e estofadas
São minhas contínuas amigas
O branco que as preenche
Não machuca mais meus olhos.

Meus braços imóveis
Enfim já não doem mais.

No abismo da minha alma
Fiz votos diábolicos comigo
Manobra arriscada
Joguei ao vento os deuses estranhos
Assumi minha própria Divindade.

Serei o último Messias ?
A quem salvarei eu ?
Danço entre flores mortas
Estou ao seu lado sempre.

Ousei sonhar um sonho diferente
Libertei-me pela minha vontade
Finalmente olho para os céus limpos
E vejo estrelas visíveis.

Sentimentos mesquinhos
Não podem mais me consumir
Suplantei os limites de mim mesmo
Me limito pela minha própria vontade.

Abri com a violência do meu sofrimento
Os portões dos céus e do inferno
Os vermes devoram meu ventre aberto
Mas a dor não suplanta a Iluminação.

Eu que fui abandonado aqui
Grito, mas não há quem ouça
Sou um homem solitário,
Mas não abandonado
Não há mais pesadelos
Nas rugas da face no espelho.

Não acompanho pessoas
Que não são humanas o suficiente
Para chorar
Pessoas
Que não são humanas o suficiente
Para renunciar aos céus
E deixarem-se nos infernos
Para salvar
Aos que não tem salvação.

Separator.jpg


Deste-me o teu coração
Mas vi tanta dor, angústia e solidão
Se estender tuas mãos para mim
Vou lhe dar um motivo para sorrir.

Mesmo que estejas na ponta do abismo
Eu estou sempre contigo
Feche os olhos comigo
E Sonhe...