ESTÁTICO
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<poem>
Minha quietude se mistura
Com a quietude das coisas
Meu silêncio se casa
Com o silêncio da sala
Sento-me na cadeira
E seria quase uma cadeira
Se não fosse a carne do meu corpo
E minhas pernas que andam
Fico assim
Cadeira, mesa, chão...
Até que alguém chegue
E se surpreenda com a minha imobilidade
Então sem vontade
Finjo viver
Agora já não sou cadeira
Ando, falo e tenho pressa.