O homem mais inteligente do mundo: mudanças entre as edições
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Edição das 22h22min de 3 de setembro de 2009
Sabia de amor e de números.
Sabia das palavras e das coisas.
Tinha lógica, e tinha loucura.
Mas não entendia a estupidez.
.
Não a estupidez dos amantes,
nem a dos poetas.
Esta estava clara feito cristal.
Mas aquela sem alma, sem sentido.
Aquela de todos os outros, dos homens e das mulheres comuns.
A da fechada no trânsito, da palavra atravessada.
Da cotovelada no metrô.
.
Um dia, conheceu o que era a humanidade.
Calado, retirou-se para o alto dos himalaias.
.
E atirou-se de lá de cima.