Sexta poética: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
Ir para navegação Ir para pesquisar
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 30: Linha 30:
<div style="text-align:left; padding: 20px 15px 30px 50px; height:">
<div style="text-align:left; padding: 20px 15px 30px 50px; height:">


:[[Sexta, 05/06/2009]]
:[[304 Sul]]


:::[[:Categoria:Nevinho|''Nevinho'']]
:::[[:Categoria:Nevinho|''Nevinho'']]
[[Arquivo:Halo falso.JPG|400 px|right]]


<poem>
<poem>
Ela é premeditada
Um pique-esconde, pique-pega
e a fingimos espontânea.
chute-na-lata, um pique-bandeira
E ela é reprimida
um garrafão, carniça, polícia-e-ladrão
mas no entanto tem ares
um ter que chegar às nove horas
de hélice ventilada.
senão tinha privações, castigos
Ela é uma coisa amarga
e amanhã não saia, não brincava
mas seu nome, poesia,
e menino fazia manha, fazia dengo e birra e bico
tem carisma e o poder
choramingava triste pelos cantos
de produzir um halo falso
não comia, empalidecia, quase morria
no pobre coitado que se julga poeta.
fingia fingia
e amanhã sempre saia, sempre brincava
Não havia relógio que estancasse a correria
Não havia tempo que se notasse passar
Não havia bronca que extinguisse a folia
Não havia olhar pra trás como agora
Wilson Calo Icada Gustavo Careca
Paulinho Bady Cláudio Vocês
onde estão vocês?
e essas coisas onde estão meus irmão?
</poem>
</poem>



Edição das 09h18min de 19 de junho de 2009

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sexta-feira, 26 de abril.   Já derramaram-se 603 poemas nas sextas poéticas.

250px-Wikibrasil.png

Este site é uma wiki! Significa que, com exceção de algumas poucas páginas estruturais, como esta, páginas podem ser criadas e editadas livremente por qualquer pessoa. Sugerimos, contudo, que você cadastre-se, caso deseje que suas contribuições possam ser identificadas pelo seu nome de usuário.

O movimento literário colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.

POEMA DA SEMANA

304 Sul
Nevinho

Um pique-esconde, pique-pega
chute-na-lata, um pique-bandeira
um garrafão, carniça, polícia-e-ladrão
um ter que chegar às nove horas
senão tinha privações, castigos
e amanhã não saia, não brincava
e menino fazia manha, fazia dengo e birra e bico
choramingava triste pelos cantos
não comia, empalidecia, quase morria
fingia fingia
e amanhã sempre saia, sempre brincava
Não havia relógio que estancasse a correria
Não havia tempo que se notasse passar
Não havia bronca que extinguisse a folia
Não havia olhar pra trás como agora
Wilson Calo Icada Gustavo Careca
Paulinho Bady Cláudio Vocês
onde estão vocês?
e essas coisas onde estão meus irmão?