Almas peladas

De Sexta Poética
Ir para navegação Ir para pesquisar


Assombradas circulam as almas peladas
Cochilam de dia à sombra das ninfas
Para à noite dançarem com faunos e fadas

Assombração cândida de almas lavadas
Vertendo luxúria do éter macio
Copulando plasma, fantasmas no cio

Assombrai-me também criaturas safadas
Carreguem-me pela libido desse rio
Que a morte não cesse o desejo, me agarra
Em perpétuo tesão a parir arrepio!