Almas peladas
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Assombradas circulam as almas peladas
Cochilam de dia à sombra das ninfas
Para à noite dançarem com faunos e fadas
Assombração cândida de almas lavadas
Vertendo luxúria do éter macio
Copulando plasma, fantasmas no cio
Assombrai-me também criaturas safadas
Carreguem-me pela libido desse rio
Que a morte não cesse o desejo, me agarra
Em perpétuo tesão a parir arrepio!