Eterna dança
		
		
		
		
		
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Sempre o dinheiro 
Sempre a poesia
Um e outro movem a roda do mundo
Cada qual a seu modo e tempo
Onde um toca o outro socorre —
E a vida prossegue em seu equilíbrio precário 
Fazendo-nos dançarinos
Quando menos fugindo dos apupos internos
Quando muito
Em busca dos aplausos finais