Sexta, 21/04/2006'
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<poem>
Assim a narrativa começa: assim nosso caso começou,
uma frase e outra ditas devagar, a doce simpatia de mulher,
sorrisos discretos ao falar, a delicadeza na maneira de ser,
O tempo passava sem pressa e um silêncio se prolongou...
Aquele momento durou mais que o normal, não chegando a trazer embaraço para a situação. Parecia não haver mais nada igual, apenas a delícia de ouvir sua silente canção.
A verdade é que fizemos esparsos comentários sem pensar muito em nosso vocabulário.
Por fim, eu segurei na sua mão. Depois disso, entreguei meu coração...
E em doze anos tudo o mais aconteceu.