Sexta, 29/09/2006
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<poem>
O SAMBA DA FALECIDA
A falecida levou os meus móveis da sala... o meu poema não cala, o meu poema não cala. Ela levou os abajures do quarto... esse poema é um parto, esse poema é um parto. Levou os seus brincos e suas broncas, não deixou nenhuma bijuteria, levou todas as jóias da sua família e também as suas fotografias.
ah, falecida, levou a minha alegria! Só não pode levar a poesia, levou minha alegria, mas não vai me levar a poesia